Mulheres que doparam carcereiros para fuga de cadeia dizem que ‘serviço foi mamão com açúcar’
Os quatro foram presos na tarde desta quinta-feira (12), em Cuiabá, por policiais da Gerência de Operações Especiais (GOE) e da Polinter. 13 detentos continuam foragidos. Em depoimento, as acusadas contaram que “o serviço foi mamão com açúcar”. Elas ainda disseram que foram os carcereiros que pediram bebidas.
Foram recapturados Bruno Ojeda Amorim, autor do plano de fuga, Jerlan José dos Santos, que está com documento do Estado do Alagoas, e aguarda confirmação se pertence à lista de presos, e duas mulheres de 21 e 25 anos. Todos estavam em um táxi, em fuga, quando foram surpreendidos na Avenida Brasil, no bairro CPA, na capital.
O delegado do Goe, Antônio Carlos Garcia de Matos, disse que os policiais apuravam informações de que os foragidos estavam escondidos em uma casa, no bairro Altos da Serra, em Cuiabá, mas quando os policiais chegaram eles tinham acabado de fugir no táxi contratado para a corrida.
Os quatros foram surpreendidos com 200 gramas de maconha e foram levados ao Plantão Metropolitano, para autuação da posse da droga.
A Polícia Civil aguarda confirmação da Delegacia de Nova Mutum sobre a identidade das mulheres.
Elas entraram na Cadeia com bebidas alcoólicas e doparam os agentes prisionais Luiz Mauro Romão da Silva e Fabian Carlos Rodrigues Silva, para dar fuga aos presos. Uma delas seria a namorada de Bruno Ojeda.
Horas depois da fuga, os agentes foram presos junto com o diretor da unidade, Henrique Francisco de Paula Neto, acusado de ser cumplice na ação. Já que o depoimento dele, disse que estava dormindo na sala que é ao lado onde os colegas estavam com as mulheres.
Apesar da negligência os servidores também são acusados de cobrarem propina dos presos para deixar drogas e outros produtos ilícitos entrar na cadeia.
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