Chineses presos em flagrante por pirataria. Mais de 4 mil produtos foram apreendidos

Foto: Maira Baracho/ DP/ DA Press

Mais de 4.400 produtos falsificados, entre bolsas, carteiras, calçados, relógios e roupas foram apreendidos durante uma operação realizada pela Delegacia de Crimes Contra a Propriedade Intelectual (Deprim). De acordo com o delegado Germano Cunha, titular da especializada, as mercadorias eram vendidas, em média, por R$ 50, quando preço da marca original chegaria a mais de R$ 10 mil, em alguns casos. Segundo ele, a comercialização ilegal renderia cerca de R$ 220 mil.

O material foi apreendido em duas galerias de lojas localizadas entre ruas Direita e das Calçadas, no bairro de São José, no Recife. Nos locais, foram presos em flagrante sete comerciantes chineses. Os quatro homens foram encaminhados para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, e as três mulheres, para a Colônia Penal Feminina do Recife. Um oitavo chinês foi preso por tentar subtrair materiais que já estavam de posse dos policiais. Ele foi solto após o pagamento de R$ 10 mil de fiança


Os comerciantes foram presos em flagrante por crime de pirataria. O delegado pediu à justiça a prisão preventiva de todos. Segundo a polícia, os estrangeiros têm situação legal no Brasil. O grupo vinha sendo investigado desde novembro de 2014. A operação foi batizada de  Fujian, nome da província na China de onde os suspeitos vieram. Esta é a terceira operação realizada nos últimos três anos e que já resultou na prisão de cerca de 30 chineses.

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