Comércio macabro: corpos de albinos são vendidos por R$ 200 mil na Tanzânia
No país, há a crença de que poções feitas com o corpo ou membros de albinos trazem sorte
No país, há a crença de que poções feitas com o corpo ou membros de albinos trazem sorte
Autoridades públicas da Tanzânia, na África, instituíram uma proibição nacional à prática de curadeiros, em uma tentativa de conter a violência contra cidadãos albinos no país. Os compradores de albinos chegam a pagar o equivalente a R$ 200 mil pelo corpo inteiro de uma pessoa. Muitas vezes, o “negócio” é fechado pelas próprias famílias das vítimas
A crença de que poções feitas com corpos de pessoas albinas trazem sorte e riqueza alimenta um comércio cruel na Tanzânia, mesmo quando o ataque não é mortal, as vítimas perdem membros que valem cerca de R$ 10 mil, de acordo com informações do tabloide britânico Daily Mail Os albinos do país vivem em constante ameaça de morte, podendo, a qualquer momento, ser vítimas de verdadeiras “caçadas” no país
A motivação do governo é coibir uma velha crença local que prega que partes do corpo de pessoas com albinismo, uma condição que representa a falta de um pigmento especial na pele, trazem boa sorte e riqueza, o que levou vários ataques contra albinos.
O ministro dos Assuntos Internos da Tanzânia, Mathias Chikawe, disse à rede britânica BBC que qualquer curandeiro passará a ser preso e levado ao tribunal.
Estima-se que há algo em torno de 33 mil albinos no país africano. Cerca de 70 foram assassinados nos últimos três anos, mas apenas 10 pessoas foram condenadas pelos crimes. O governo vai começar a prender curandeiros no Norte do país, onde os ataques são mais comuns. A ONU recentemente condenou o sequestro de uma menina albina de 4 anos de idade nessa área.
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